Bonita que só ela!


Estamos habituados a revoluções feitas com armas, que deixam um fio de sangue a escorrer no chão… Estamos habituados a confiar nas mudanças que são impostas pela força, porque nos queixamos muito da violência, mas, é sempre a ela que recorremos quando queremos que as coisas fiquem diferentes…

É por isso que o Evangelho ainda nos parece tão estranho, às vezes…Porque nos conta a história de uma revolução feita de ternura. Porque o Evangelho nos conta a mudança mais decisiva que foi introduzida no mundo, mas é uma mudança selada pela mansidão e pela não-violência.

Era uma vez uma mulher, bonita que só ela, uma mulher que vivia numa aldeia pequenita da Galileia chamada Nazaré, e ficou para sempre ligada à história que muda a história! O nome dela era Maria e foi da sua boca que nasceu o hino mais revolucionário que se tinha ouvido alguma vez. Foi uma exultação de alegria, porque há revoluções que nascem da Felicidade! Foi um clarão de Esperança, porque há revoluções que nascem de uma Promessa!

Era uma vez uma mulher, bonita que só ela, que sentiu a vida visitada pela bondade de Deus e, por causa disso, abriu as portas e percorreu os montes. Era uma vida d’esperanças, semeada de futuros, e dentro de si uma Palavra ganhava corpo. Foi ela quem ouviu a primeira Bem-Aventurança do Evangelho: “Feliz de ti que acreditaste que vai cumprir-se tudo o que foi dito da parte do Senhor! ” Por isso mesmo, ela cantou logo depois: “De hoje em diante, todas as gerações me chamarão FELIZ! ”

Era uma vez uma mulher, bonita que só ela, que era uma pessoa feliz por causa da Esperança que Deus encontrou nela e por causa da Confiança que ela encontrou em Deus.

Voltamos o nosso rosto para Maria porque queremos aprender dela a coisa mais importante de todas: que Esperança é essa, que Confiança é essa, que faz de ti “Maria Feliz”?

Rui Santiago, cssr.

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